Segundo um levantamento feito pela CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento, o Brasil é o maior produtor de soja do mundo, com uma produção de 124,845 milhões de toneladas durante a última safra. Em vista disso, podemos afirmar que a cultura e exportação de grãos e cereais é um dos grandes pilares da economia do país. A produção de grãos na safra de 2019/2020 já é um recorde e se aproxima de 255 milhões de toneladas.
Já a produção de soja ocupa a segunda posição no ranking de maior produtor mundial, atrás apenas dos EUA, que ocupa o primeiro lugar no pódio. Em levantamento feito em julho pelo CONAB, foram produzidas 120,833 milhões de toneladas de soja na safra de 2018/2019, em uma área de plantio de 36,945 milhões de hectares.
Somando a exportação de soja em grão, farelo e óleo derivados desse cereal, o total exportado em 2019 foi de U$ 32,6 bilhões e mais de 90 milhões de toneladas, superando os U$ 33,2 bilhões do ano anterior.
Dentre os países que importam soja do Brasil, a China tem se destacado nos últimos anos de forma crescente. Ela foi a responsável pela compra de 82,3% de todo o volume exportado e será o destino de 85% das exportações na safra de 2019/2020.
Fontes:
Conab – Companhia Nacional de Abastecimento
Diagnosticada no Brasil em 2001, a Ferrugem Asiática é uma das maiores preocupações na lavoura da soja em razão da facilidade da sua propagação através do vento. Os principais danos causados pelo fungo Phakopsora pachyrhizi é a perda das folhas da soja de maneira precoce. Isso impede que os grãos sejam completamente formados e saudáveis, diminuindo o volume final da safra. De acordo com o momento em que a doença incide na cultura e as condições que podem favorecer sua propagação entre as plantas, os danos à lavoura podem chegar a 70%. A doença é comum em grande parte das produções no país.
Mancha púrpura da semente, Mancha-parda ou septoriose e Crestamento foliar de Cercospora são algumas das doenças que formam o Complexo DFC (Doenças de Final de Ciclo).
Estudos apontam outras doenças como sendo de final de ciclo mas muitas delas também podem acontecer desde os estágios iniciais do cultivo até o fim da produção. É o caso de doenças como mancha olho de rã e antracnose.
Juntas, as doenças desse complexo podem causar um prejuízo de até 30% na lavoura.
A desfolhagem precoce também é uma das características do Oídio, também conhecido como “mofo”. Causada pelo fungo Microsphaera difusa, é uma das primeiras doenças a aparecer durante a safra da soja. Ela pode ocorrer em folhas, vagens e hastes, apresentando inicialmente a coloração esbranquiçada, similar ao mofo. Com o tempo, a coloração branca pode vir a se tornar um castanho-acinzentado.
As temperaturas mais amenas e baixa umidade são grandes facilitadores da propagação dessa doença. Dentre os métodos para controlar a doença, os que se destacam por serem mais eficientes são o uso de cultivares com resistência genética e aplicação de fungicidas, seja no tratamento de sementes ou nas folhas.
O Mofo Branco causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum é uma das doenças mais complexas no cultivo de soja e outros grãos. Ele invade as lavouras lentamente mas seus efeitos são devastadores ao longo dos anos.
Pode-se afirmar que uma boa parte da cultura de soja no país apresenta essa doença. Pesquisas feitas pela Agrolink afirmam que dos 70 milhões de hectares utilizados para agricultura no Brasil, 6 milhões apresentam essa doença. Como consequência, há uma grande redução no rendimento da produção de soja e outras espécies.
A Podridão Branca, como o mofo branco também é conhecido, tem como principal fonte de contágio as sementes. Elas podem estar contaminadas com micélio do causador da doença ou ter escleródios em meio ao lote. (Fonte: Agrolink)
Para que os resultados do plantio de grãos e cereais continuem sendo satisfatórios, é necessário que a lavoura seja bem nutrida, de forma que os processos sejam executados de maneira criteriosa e específica. A adubação correta e o uso de fertilizantes pode definir a qualidade da produção.
Os fertilizantes organominerais fluídos são fortes aliados no cultivo de grãos e cereais e há combinações de produtos que irão gerar melhores resultados. O uso desses fertilizantes aumenta a atividade microbiológica do solo e aprimora os processos energéticos dos micro-organismos, ativando a síntese natural de ácidos orgânicos. Na cultura da soja, por exemplo, sabemos que os nutrientes mais absorvidos são o fósforo (P), enxofre (S) e o potássio (K). Portanto, sua reposição no solo precisa ser maior.
Fertilizantes quelatados naturalmente fornecem energia à planta e aprimoram o processo de fotossíntese, recuperando o metabolismo das plantas. Esses são alguns dos produtos indicados para o uso combinado, pois otimizam a absorção de outros fertilizantes minerais.
Opções solúveis em água, utilizadas via foliar, possuem alta concentração de Carbono Orgânico e macronutrientes equilibrados agronomicamente. Quando aplicados em conjunto com produtos de aplicação via solar, tanto na semeadura quanto logo após a germinação, trabalham na uniformidade de floração, maturação e qualidade das plantas.
A adubação, a sucessão e a rotação de culturas, assim como a disponibilidade de nutrientes no solo e sua absorção, também deve ser levada em consideração. É necessário conhecer o comportamento de cada elemento e sua forma de absorção pela planta, o pH do solo, sua textura e retenção dos nutrientes. Outro fator que não deve ser esquecido é o crédito dos nutrientes da cultura anterior e como elas podem estar disponíveis para o novo plantio.
Ao fazer uso das técnicas corretas de manuseio na cultura da lavoura e o uso devido de fertilizantes, os resultados desejados certamente serão alcançados: uma safra de grãos e cereais saudáveis e de maior qualidade.
O coordenador comercial de cereais da Amazon AgroSciences, Anderson Cezar Santos, nos indica os seguintes cuidados com os grãos e cereais:
Manter a correção de solo, com calagem e gessagem, tanto no plantio direto quanto no convencional, seguindo os teores exigidos pela análise de solo.
Manter o solo em condições operacionais boas de nivelamento para evitar problemas na colheita.
Escolher variedades que se adaptem à região de plantio e ao tipo de solo e manejo da propriedade.
Se atentar às variedades mais resistentes aos problemas bióticos e abióticos da região.
Tomar máximo cuidado durante as operações.
PLANTIO: regulagem da plantadeira para distribuição de sementes e adubo conforme o recomendado.
Velocidade de plantio adequada para uma perfeita distribuição.
PULVERIZAÇÃO: Usar Bicos/Pontas recomendadas para cada operação, volume de calda seguindo as recomendações por tipo de insumo aplicado.
Fazer uso de Adjuvantes/Condicionadores de calda para melhor performance da aplicação.
COLHEITA. Aguardar o momento certo de colheita, regulagem correta da colheitadeira para evitar perdas durante o processo.
É preciso manter o foco no manejo de ervas daninhas, pragas e doenças, para alcançarmos sucesso na lavoura, uso de defensivos adequados para cada uma das situações, seguir doses e épocas recomendadas.
O balanço nutricional é um ponto de grande importância a ser observado para se atingir altas produtividades, acompanhar a cultura e suas exigências por estádio fenológico, sua curva de absorção de nutrientes e sua extração são pontos principais para o sucesso da lavoura.
Utilizar produtos de qualidade e alto poder de absorção e assimilação é um ponto chave para construção de uma boa safra, usar ferramentas nutricionais com poder bioestimulante e bioativadores naturais, fazem grande diferença, lembrando que uma planta bem nutrida tem mais resistência a fatores bióticos e abióticos que possam causar perda de produtividade. Manter o manejo nutricional equilibrado traz ganho em produtividade.
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